domingo, 25 de dezembro de 2011

Todo o tempo
eu tombo morto.

Todo o corpo
eu sinto denso.

Todo penso é torto.
Todo perto é tenso.

Todo tempo é louco.
Minto, pouco.
Sinto muito
sentimento.

sábado, 12 de novembro de 2011

Amorte

Caio no jogo,
me jogo no caos.
Amor é fogo:
queima, e logo
teimo, me afogo
e morro.
Amor mata,
meu deus,
socorro!

domingo, 11 de setembro de 2011

Passo a vida
toda pra ser amada,
e morri.

Morri de amor
em todas as vidas passadas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

tocando

minhas mãos,
suas mãos.
suas mãos
minhas mãos são.

minhas mãos
seus meios,
suas mãos
meus seios.

veios
cheios
vão
no chão.

minhas mãos
suas mãos são.

quinta-feira, 7 de julho de 2011


What the hell
that this heaven
is so heavy

in my head
When I read
am I ready

Or am I already
dead?

domingo, 24 de abril de 2011

Inspiração

Poemas, poemas,
de cada amor que vai,
resta apenas

um verso breve,
uma rima vaga
que a gente escreve,
depois apaga.

sábado, 19 de março de 2011

Vontades pequenas, apenas:

às palavras, lê-las;
às horas, vivê-las;
e às luzes, estrê-las.

quarta-feira, 16 de março de 2011

amor-quase

de quando em quando
eu ando
amando

amo
quase tanto
quanto fosse
muito

muito pouco
todo amor do mundo

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Chega de amor, por favor,
que amor não existe.
Amor é bad trip.
I die of love,
and that’s enough.
Eu morro de amor, and RIP.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Não caio na tentação
não tento a contradição
embora
enfim
eu ora sim
ora eu não

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um concreto trato:
você me diz tudo, mudo,
e eu nada ouço, absurdo,
abstrato.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Você me toca.
Você me toca música.
Tudo lindo:
Tanto acorde, e eu aqui dormindo.