quinta-feira, 24 de junho de 2010

De madrugada

Ao longe, o som da insônia.
A lua, luz e saudade.
E pela janela,
que é minha tela
Essa luz revela,
ao passar por ela
A cor da noite
Tingindo meu chão de escarlate.

Do quarto, o sono encobre.
A chama, luz e vontade.
E sua, queimando à vela
Eu nua, na passarela
Da cor da noite
Até que o sono me bate.

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