segunda-feira, 21 de junho de 2010

meu coração e as páginas:
não há nada que mereça essas palavras.
não há nada que mereça a tinta da caneta,
nem a minha caligrafia apressada.
não há nada que mereça de mim esse poema,
esse problema numa folha amassada.
as palavras não merecem ser lembradas.
não há nada que mereça o meu punho aflito.
não, não há nada que mereça ser escrito.

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